segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Depósito de Poupança

A poupança, criada pelo governo para estimular a economia popular, é a mais simples e popular aplicação do mercado financeiro, pois possibilita a aplicação de pequenas quantias que passam a gerar rendimentos mensalmente com liquidez imediata e isenção de imposto de renda, IOF e taxa de administração.

Em regra, os recursos guardados na poupança são remunerados a uma taxa de juros de 0,5% ao mês, aplicada sobre os valores atualizados pela Taxa Referencial (TR). Os rendimentos são creditados mensalmente a cada dia-limite (aniversário). 

Pelas novas regras da poupança, Quando a SELIC estiver em 8,5% ao ano ou abaixo, a Poupança passa a render TR + 70% da SELIC. Esse rendimento só se aplica aos depósitos efetuados a partir do dia 04.05.12.

A remuneração é calculada sobre o menor saldo apresentado em cada período de rendimento. Ou seja, o saque antes do dia-limite implica na perda da rentabilidade.

Para os depósitos de pessoas físicas e entidades sem fins lucrativos, o crédito dos rendimentos será efetuado mensalmente, na data de aniversário.

Para os demais depósitos, considera-se período de rendimento o trimestre corrido a partir da data de aniversário do depósito de poupança.

A origem da Poupança remonta ao início da atividade da CAIXA como instituição financeira ainda no século XIX. Aliás, os surgimentos da CAIXA e da Poupança estão entrelaçados, uma vez que o banco foi criado para, principalmente, recolher os depósitos dos brasileiros, especialmente aqueles de classes sociais menos favorecidas.

Essa associação pode ser percebida em trechos do Decreto nº 2.723, de 12 de janeiro de 1861, que criou a Caixa Econômica da Corte. No Artigo 1º, o então Imperador Dom Pedro II afirmava: "A Caixa Econômica estabelecida na cidade do Rio de Janeiro (...) tem por fim receber, a juro de 6%, as pequenas economias das classes menos abastadas e de assegurar, sob garantia do Governo Imperial, a fiel restituição do que pertencer a cada contribuinte, quando este o reclamar (...)".

Ou seja, a Poupança foi inicialmente concebida como uma reserva monetária para as camadas mais pobres da população, ou, na linguagem popular, como o "pé-de-meia" que serviria de "socorro" nos momentos mais difíceis, inclusive como uma garantia para a velhice. Sob a égide do poder público, a Poupança foi considerada um investimento seguro, garantido.

Fonte: www.caixa.gov.br

Observação → 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, dos recursos captados em depósitos de poupança devem ser aplicados em operações de financiamento imobiliário.

Bons Estudos!

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